terça-feira, 19 de novembro de 2013

Como fazer memorando


O memorando é uma comunicação escrita de consumo interno, somente para funcionários e operários. Não é tão formal quanto a carta comercial ou ofício, por isso dispensa tratamentos de "prezado senhor" e fechos como "atenciosamente", mas também não pode ser tão informal a ponto de ser mandados por eles abraços e beijos. "É um modo de comunicar políticas,decisões e instruções. Na atualidade, quando há uma rede de lojas ou repartições públicas, o memorando é passado como fac-símile (fax).
Difere da carta comercial e do ofício por ter circulação limitada ao âmbito da empresa, enquanto que a carta e o ofício destinam a interesses externos, a clientes, consulentes, representantes, fornecedores, autoridades.

Observações: a) Tratar um só assunto em cada memorando.
b) A empresa ou repartição poderá ter um impresso próprio para memorando, com diagramação adequada, logotipo.


FAC-SÍMILE(FAX)

Fax ou telefax funciona como um serviço de fotocópia à distância, ou seja, é um meio, não chega ser um tipo de correspondência. O ofício, a carta comercial, a circular, o memorando podem ser remetidos por fax.
Quando na empresa ou na repartição se dá o nome de fax ao memorando "para sua expedição pode ser utilizado formulário padronizado, que chega ao destinatário por cabo telefônico, ficando o original com o emissor. A comprovação do recebimento, pelo remetente, é feita pelo aparelho emissor que informa dia e hora de sua efetivação." (Comunicação Dirigida Escrita na Empresa, de Cleuza G. Gimenes Cesca.)
O fax pode ser usado em comunicação interna e externa. Por exemplo, a Delegacia de Ensino de Araçatuba recebe, por fax, da Secretaria de Estado da Educação uma orientação que deve ser remetida a todas as escolas. Para facilitar a comunicação, a delegada reproduz o documento em fotocopiadora e manda uma cópia do fax para cada diretor de escola.
O último telegrama

Quem já passou telegrama há tempos sabe como era uma mensagem resumida, retirando todos os termos acessórios da oração, porque o correio cobrava por palavras. Tuitar (apenas 140 caracteres por mensagem) é mais fácil do que telegrafar. Jô escreveu uma crônica engraçadíssima a respeito de passar telegrama:

http://beijaflorazul.blogspot.com.br/2007/05/da-difcil-arte-de-redigir-um-telegrama.html

O telegrama, uma forma popular de comunicação na Índia, deixou de existir no país asiático após a última mensagem, que foi enviada no dia 15 de junho de 2013.
Após 163 anos de existência na Índia, o telegrama sucumbiu diante das novas tecnologias, e o governo decidiu acabar com o serviço.

No Brasil, o telegrama foi criado no império de D. Pedro II (1857), mas continua existindo, pois foi submetido a um processo de mutação com a nova tecnologia.

No Brasil, entre 2007 e 2012, o volume anual de telegramas cresceu 39%, passando de 14,4 milhões para 20 milhões. No ano passado, 87% do fluxo foi eletrônico, 11,5% nas agências e menos de 3% foi por telefone - a forma original de envio.


A atual transmissão eletrônica é chamada de híbrida: os dados são captados pela web e depois a mensagem é impressa e envelopada por máquinas na agência mais próxima do destinatário, sem a intermediação humana. O preço mínimo é R$ 4,98 e varia conforme o número de páginas e serviços adicionais.

Um comentário:

  1. está uma bosta decadente essa explicação de memorando. De onde você tirou isso ?

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